AASPTJ-SP discute jornada de 30 horas com psicólogos da Fundação Casa

Autor: 
Ana Carolina Rios

Na última quarta-feira a AASPTJ-SP recebeu as representantes da equipe técnica da Fundação Casa Marinalva de Oliveira Tozi, Ângela Aparecida dos Santos e Maria Helena Machado para discutir a retomada da luta pela redução da jornada de trabalho dos psicólogos para 30 horas. Pela Associação participaram a presidente Elisabete Borgianni, a primeira tesoureira, Esther Akemi, a associada Eliana Kawata, psicóloga do Fórum Regional do Tatuapé, e a assessora da Diretoria Vilma Regina da Silva.

Esther expôs um resumo das ações da AASPTJ-SP junto ao Tribunal de Justiça pela isonomia da implantação da jornada de 30 horas semanais, a exemplo do que ocorreu com os assistentes sociais, de forma administrativa, bem como, sobre o abaixo-assinado organizado por Eliana juntamente com Marisa Stefanelli, psicóloga do Fórum Regional da Lapa, protocolado junto ao TJ-SP em dezembro e que contava com as assinaturas de 330 psicólogos judiciários de todo o Estado.

Marinalva, Ângela e Maria Helena falaram um pouco das dificuldades enfrentadas na rotina de trabalho da Fundação e na luta pela redução da jornada. Assim como no Tribunal, a Fundação Casa também já implementou a jornada de 30 horas para os assistentes sociais. “Matamos um leão por dia na Fundação. Nosso principal problema ainda é a violência institucional contra os próprios funcionários”, argumentou Maria Helena.

No próximo sábado a AASPTJ-SP participará da reunião dos psicólogos da Fundação que será realizada na sede do Sintraemfa (Sindicato dos trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e a Família do Estado de São Paulo) – Av. Celso Garcia, 4031 – às 10 horas. Os assistentes sociais que quiserem apoiar a luta dos colegas psicólogos também está convidado a participar. O deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL), autor do Projeto de Lei 741/2010, que institui a jornada de 30 horas para os psicólogos das instituições públicas do Estado de São Paulo, deve participar do encontro.

Elisabete sugeriu que se leve ao Sindicato a ideia de elaboração de um panfleto, a exemplo do que foi elaborado durante a greve do Judiciário, esclarecendo à população porque o psicólogo precisa de uma jornada de 30 horas.

Também se discutiu a necessidade de englobar na luta psicólogos de outras instituições públicas como Ministério Público, Defensoria Pública e Prefeitura. “Precisamos juntar forças até para pressionar os Conselhos Regional e Federal e Sindicatos para assumirem esta bandeira junto conosco”, afirmou Eliana.


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