AASPTJ-SP e parceiros entregam livro sobre a pesquisa saúde dos servidores a presidente do TJ-SP
Na tarde desta quarta-feira (17/12), a presidente da AASPTJ-SP, Elisabete Borgianni e representantes das entidades Assojubs e Affocos estiveram em audiência com o presidente do TJ-SP, desembargador José Renato Nalini, para entregar-lhe o livro “Trabalho e saúde no Tribunal de Justiça de São Paulo – Repercussões na vida de seus trabalhadores”.
Os representantes das entidades explicaram ao presidente como foi a elaboração e execução da pesquisa que coordenada pela pesquisadora Agda Delia, com consultoria de Edith Seligmann-Silva.
Os diretores falaram sobre alguns resultados do trabalho. “Uma das coisas que a pesquisa apontou foi a falta de incentivo aos servidores. Muitos sentem-se desmotivados de ver que as suas sugestões não são ouvidas. O TJ é uma instituição muito conservadora e hierárquica”, pontuou Elisabete.
Sugeriu-se que o Tribunal adote períodos de descanso durante o expediente para servidores que digitam muito. O alto índice de LER/DORT são preocupantes e a prática da ginástica laboral adotada pela instituição não tem sido suficiente para aplacar este mal.
As entidades sugeriram que o TJ crie um grupo de trabalho para se pensar a questão da saúde do servidor, com a participação de representantes da categoria. Nalini concordou com a ideia e disse que acha ser possível efetuá-la.
Por fim, Elisabete falou esteve na Assembleia Legislativa com nosso tesoureiro, Eduardo Campos Neves e demais representantes das entidades de servidores, no dia anterior e sua decepção em ver que mais uma vez os deputados da base do governo fizeram uma manobra para que os Projetos de Lei Complementar de interesse dos servidores não fossem votados. O desembargador disse estar também indignado com a situação. Afirmou que tinha planos de ir até a Alesp para novamente pressionar o Legislativo, mas que recebeu um telefonema do presidente da Assembleia dizendo que “não havia clima” para isso naquele dia.