Na última quarta-feira as diretoras da AASPTJ-SP, Eunice Fávero e Esther katayama, e a assessora Vilma Regina da Silva, realizaram visita e reunião com parte da equipe de Serviço Social e de Psicologia do Fórum de Santana/capital, ocasião em que foram abordados vários assuntos, dentre eles a questão do ponto biométrico e a possibilidade de registro de horas credoras*. Sobre este assunto, as representantes da AASPTJ-SP informaram que a Associação, atendendo demanda de associados, continua realizando gestões junto ao TJ-SP para o retorno do registro do ponto uma vez ao dia (o que se justifica em razão da natureza das duas profissões), tendo já informações que tão logo o novo presidente do Tribunal tome posse, será recebida pela assessoria para tratar da questão.

Foram abordadas também a questão da luta pela jornada de 30 horas para os psicólogos e a necessidade da participação da categoria nesse processo, e observado pelas profissionais a premência da realização de concursos para reposição e ampliação do número de profissionais, tendo em vista o grande número de assistentes sociais e psicólogos que se aposentarão neste e no próximo ano, e a contínua ampliação da demanda de trabalho, o que vem incluindo, além do trabalho com a infância, juventude e família, a mulher vítima de violência e o idoso. Neste sentido, foi esclarecida pela Associação a situação atual do PL que tramita na Alesp visando concurso para o interior (atualmente na Comissão de Orçamento, mas aguardando a retomada dos serviços legislativos), e a necessidade da intensificação da pressão junto aos deputados para a agilização desse trâmite, bem como que na capital por ora não existe informação oficial da realização de concursos, apenas versões extra oficiais, o que exige a continuidade da pressão por parte da Associação para que a questão da defasagem de pessoal seja objeto de atenção urgente pelo TJ-SP.

* Observação: Por ocasião desta reunião, os profissionais tinham a possibilidade de registro de horas credoras no programa desenvolvido pelo TJ-SP. Todavia, em 24/02 a AASPTJ-SP obteve a informação de que as horas credoras dos assistentes sociais e psicólogos haviam sido “zeradas” pelo sistema, com base no Regulamento Interno dos Servidores do TJ-SP, o que demonstra, mais uma vez a urgente necessidade do Tribunal rever esta questão para que esse tipo de injustiça em relação aos profissionais que – por ampliação da demanda e falta de pessoal – trabalham além da sua jornada e não têm esse trabalho reconhecido.