Nesta sexta-feira a presidente da AASPTJ-SP, Elisabete Borgianni, e a conselheira fiscal Catarina Volic estiveram no Fórum de Itaquera para conversar com os servidores sobre a atual conjuntura do movimento de greve do Judiciário.

Cerca de 50 pessoas participaram da reunião e puderam manifestar-se, tirar dúvidas e dar sugestões de outras alternativas, além da greve, de como enfrentar o impasse criado pela cúpula do Tribunal de Justiça que novamente fechou as negociações com os servidores.

Como um dos membros que integram a Comissão de Negociação dos servidores, Elisabete fez um retrospecto de tudo o que ocorreu durante as reuniões de negociação e como o Tribunal está demonstrando não ter vontade política de resolver o problema da defasagem salarial dos servidores.

“O índice de paralisação pode não estar muito alto, mas a greve está incomodando sim o TJ. Eles querem acabar com o movimento de qualquer jeito”, explicou. A presidente expôs que neste momento de impasse, no qual as negociações precisam ser reabertas, a união de todos os servidores precisa ser forte e todos devem pensar em como podem ajudar o movimento, mesmo que não possa parar de trabalhar, mas a paralisação é fundamental.

As diretoras da AASPTJ-SP também entregaram um informe explicativo de todas as ações jurídicas já impetradas pelo Sindicato União e entidades representativas dos servidores, para que todos possam entender o andamento jurídico do movimento.

Os servidores de Itaquera comprometeram-se a reunir o maior número de pessoas possível e comparecer à próxima assembleia geral, que ocorrerá no próximo dia 21, às 14 horas na Praça João Mendes.