Atrás das trincheiras de processos, há vida!

São poucos os estudos e pesquisas que tenham como foco o contexto do trabalho no interior das instituições jurídicas brasileiras, especialmente no tocante à saúde de seus trabalhadores. Todavia, é cada vez mais significativo o número de funcionários do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que apresentam um quadro de adoecimento físico e mental, expresso em situações coadjuvantes, como os afastamentos da função para tratamento médico, o absenteísmo, o presenteísmo entre outras inúmeras queixas que ora se expressam em diagnósticos clínicos ora são passadas despercebidas pela maioria daqueles que as enfrentam.

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Escritos por especialistas da área do Direito, do Serviço Social e da Psicologia, os textos que compõem esse livro abordam o complexo tema da escuta judicial de crianças e adolescentes, especialmente no caso de violência sexual contra os mesmos.

Os autores, oriundos de várias partes do país e um da França, debruçam-se aqui sobre propostas do tipo  “Depoimento Sem Dano” ou de “Escuta Não Revitimizante” , como a que foi recentemente divulgada no Estado de São Paulo pela Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça.

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