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Alesp e TJ-SP continuam articulando para prejudicar os servidores

Ontem a tarde o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Barros Munhoz (PSDB) convidou a Comissão de Negociação das entidades representativas dos servidores do Judiciário para uma reunião.


Também estavam na reunião o líder do governo na Assembleia, deputado Vaz de Lima (PSDB) e o deputado José Bittencourt (PDT), responsável pela Frente Parlamentar em Defesa do Judiciário.


A presidente da AASPTJ-SP, Elisabete Borgianni, como um dos sete membros da Comissão compareceu à Alesp, acompanhada da assessora da diretoria Vilma Regina da Silva.


O objetivo do encontro era o de tratar da votação e aprovação do PL Nº 43/2005, que institui o Plano de Cargos e Carreiras dos servidores do Judiciário e que se encontra na Casa desde 2005.


O presidente da Alesp fez alguns esclarecimentos técnicos acerca da dotação orçamentária e suplementação de verba por parte do governo. Segundo ele, para implantação do Plano será necessário o aporte financeiro de R$ 13 milhões por mês ou R$ 169 milhões por ano.


Em seguida, fez um discurso político afirmando que o Poder Executivo não irá liberar verba, caso os servidores do Judiciário permaneçam em greve. De acordo com ele, enquanto o movimento de paralisação não for suspenso, a Assembleia não votará o Projeto de Lei.


Questionado, então, sobre o teor do documento que o próprio presidente do TJ encaminhou às entidades e que, assinado por Barros Munhoz, afirma que o projeto "será discutido e votado na próxima terça-feira, 04 de maio de 2010" e que agora as coisas estavam voltando para trás, Munhoz disse que seria uma "insanidade" colocar num documento que a aprovação estaria condicionada ao encerramento da greve, mas que havia avisado o presidente do Tribunal de Justiça para que os servidores do Judiciário substituissem a greve por "estado de greve".


Segundo avaliação dos representantes que estiveram presentes à reunião existe a tentativa de trocar a greve geral, justa e para cumprimento da data-base, por um Plano de Cargos que já deveria ter sido aprovado há muito tempo. Além disso, a Assembleia usa de chantagem ao condicionar a aprovação do Plano com o encerramento da greve sendo que um documento já dava garantias de sua votação na próxima semana. Ou seja, são mais motivos para fortalecer o movimento grevista e paralisar totalmente o Judiciário de São Paulo.


Enquanto não mostrarmos nossa união e força, Executivo, Legislativo e Judiciário tentarão nos manipular com falsas promessas. Se o PL está na Alesp desde 2005, por que só agora se fala em votação? E por que a aprovação do Plano de Cargos está condicionada ao termino da greve?


Vamos fazer o movimento crescer! A adesão à paralisação está crescendo cada vez mais. Participe você também!!!


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