Assembleia Geral de associados
No último dia 19 a AASPTJ-SP realizou uma assembleia geral de associados, com a pauta: Prestação de Contas de 2010, nova organização das categorias, alteração Estatutária e mensalidade da AASPTJ-SP.
Pela prestação de contas, a Diretoria da Associação apresentou todas as ações políticas e técnicas realizadas em 2010, bem como os dados financeiros sobre o patrimônio da AASPTJ-SP.
A tesoureira, Esther Katayama, apresentou dados sobre a defasagem da mensalidade da Associação, que não é reajustada desde 2006, e o quanto isso representa de perda do patrimônio, já que as contas a pagar aumentam anualmente. Em seguida, Esther apresentou proposta de reajuste da mensalidade pelo INPC acumulado durante estes cinco anos. Desta forma, os presentes votaram e aprovaram reajuste de $R 5,00. O novo valor passa a valer a partir de maio.
Quanto à nova organização das categorias, a Diretoria fez um breve resumo sobre a atual conjuntura da nova organização trabalhista dos servidores do Judiciário, com a formação de sindicatos regionais, como por exemplo, na Baixada Santista e em Campinas. Em seguida, relatou-se sobre as duas palestras que ocorreram na sede da AASPTJ-SP com especialistas sobre o tema: o professor doutor Arnaldo Nogueira, da USP e da PUC-SP, e com Dirceu Travesso, dirigente Central Sindical Popular Conlutas. Ambos prestaram importantes esclarecimentos à diretoria e a alguns membros do Conselho de Representantes sobre a história do sindicalismo no Brasil e possíveis novos modos de organização.
Elisabete Borgianni, presidente da AASPTJ-SP, apresentou aos associados desenhos possíveis para a organização da Associação com a atual conjuntura e com a Reforma Sindical, bem como apresentou princípios que devem nortear esta organização, seja em forma de associação ou sindicato. “Somos referência nacional pela qualidade técnica e por nossa história, mas ainda somos frágeis em nossa estrutura. Corremos o risco de nos tornarmos uma associação de aposentados se o TJ-SP não realizar novos concursos para recompor seu quadro profissional”, afirmou.
Após sua exposição e ouvir opiniões e sugestões de alguns associados, Elisabete apresentou a proposta de se criar um fórum de debates sobre o tema na sede da Associação, com a participação também de assistentes sociais e psicólogos do sistema de garantia de direitos, para aprofundar os debates sobre o tema. A proposta foi aprovada pela maioria dos presentes.