Audiência pública: Nessa casa só se trabalha 30 horas!

Autor: 
Paulo Eduardo Bezerra, segundo tesoureiro
Fonte : 
Agência Alesp
A AASPTJ-SP, representada por sua presidente, Elisabete Borgianni, pela segunda secretária, Mônica Carteiro, pelo segundo tesoureiro, Paulo Eduardo Bezerra e pela associada e membro do GT 30 horas Eliana Kawata  participou, na última sexta-feira (11/05) da audiência pública Nessa Casa só se trabalha 30h - Por mais e melhores lutas, sempre!, na Assembleia Legislativa.

Organizada pelo deputado Carlos Giannazi (PSOL), a reunião reforçou a luta pela imediata implementação da jornada de trabalho de 30 horas/semanais para enfermeiros e psicólogos da Fundação Casa, bem como para todos os profissionais do Estado.

Giannazi garantiu empenho e apoio total nesta luta e disse que a bancada do PSOL nacional vai pressionar para votar o projeto de lei que tramita em Brasília. “Por aqui, o governo estadual não vem cumprindo leis e tratados e a categoria tem que continuar a pressão para que o que foi aprovado coletivamente durante as negociações do dissídio anual dos servidores da Fundação Casa seja contemplado e a instituição pratique já a nova jornada”, afirmou.

Também estava presente o deputado Major Olímpio (PDT), que, reforçando o ato, também se comprometeu em solicitar o apoio dos deputados federais de sua bancada.

Os profissionais presentes destacaram e ratificarm a importância da implementação das 30 horas para a condição e qualidade de vida do trabalhador, bem como, o quanto é importante  necessário o investimento na qualificação do profissional que, inevitavelmente, irá repercutir na qualidade de atendimento da população.

Outro ponto de destaque foi a chamada de atenção para o fato do quanto os governos municipais, estaduais e federal já têm conhecimento dos benefícios que a redução da jornada de trabalho sem a redução salarial traz não apenas ao trabalhador, mas, principalmente à população atendida e, o quanto eles sabotam e negam esse direito, para atenderem novamente, aos interesses do capital, pois, já é público que nesse sistema de exploração do trabalhador, 6 horas diárias, já atendem plenamente todas as necessidades financeiras que o trabalho requer.

A resistência e temor dos governos, que deveriam ser os primeiros a defenderem o trabalhador e seus direitos, é não terem o apoio das grandes empresas e banqueiros (apoios financeiro direto e da corrupção), quando todos os trabalhadores se derem conta de que a exploração trabalhista e a lucratividade selvagem podem e devem ser reduzidas sem prejuízo aqueles que ainda não entraram no mercado de trabalho, aos aposentados e pensionistas e ainda, mantendo alta margem de lucro para essas empresas, bancos e demais beneficiados monetários.

As 30 horas para psicólogos e enfermeiros é algo perfeitamente possível e viável, basta que a classe trabalhadora se veja como a parte mais importante e capaz de alcança-la, basta que ajamos em prol desse direito que, como tantos outros, vem sendo negado e violado por aqueles que deveriam nos defender e respeitar.

Veja vídeo da audiência:



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