CNJ promove campanha pela transparência do Judiciário
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) iniciou uma campanha que visa a estimular o cidadão a acompanhar e verificar como os tribunais de todo o país gastam os recursos que recebem.
Nesse sentido, o CNJ criou, recentemente, o Portal da Transparência, que permite a todos os interessados o acesso aos dados orçamentários e financeiros do Poder Judiciário.
O material informativo sobre a criação e o funcionamento do Portal tem sido veiculado pelas televisões públicas. Também pode ser consultado pelo site http://www.cnj.jus.br/campanhatransparencia
Informações da Assessoria de Imprensa do TJ-SP
Quando nos deparamos com matérias e notícias como esta, por termos um mínimo de criticidade e vivência, inevitavelmente nos perguntamos: O quanto é verdadeira essa notícia e proposta? A quem ela de fato serve?
Uma notícia e medida como esta deveriam abranger e privilegiar a ética, transparência e, principalmente, a igualdade de direitos.
Caso alguma pessoa precipitada já pense que sou muito cético e pessimista quanto ao fato de um dia atingirmos uma Democracia autêntica, ampla e igualitária; basta fazer outra pergunta: O direito de checar, questionar e pedir uma prestação de contas (algo justo, correto e que já deveria acontecer há muito tempo em todas as esferas do funcionalismo público), também caberá ao funcionário público?
A pergunta é inevitável, pois, há muito tempo, nós, funcionários do TJ, estamos pedindo a dita e tão prometida transparência no TJ-SP e a CPI do Judiciário. Ao contrário do que muitos dizem e alegam, nosso pedido não é algo motivado por cunho meramente político e sim, por uma JUSTIÇA que não vemos ocorrer dentro da “casa da Justiça”. As atrocidades que sofremos e o desrespeito constante pelos nossos direitos trabalhistas tornaram-se uma rotina praticada pelo TJ paulista.
Inquestionavelmente, se tal medida for de fato implantada, estaremos no caminho de uma atuação pública realmente justa e com a devida prestação de contas à população, que é o nosso verdadeiro patrão, inclusive, da própria cúpula dos TJs. Queiramos que tal fato se instale com respeito a uma democracia realmente atuante, que até o momento, vem sendo tratada com enorme hipocrisia, em nome da manutenção do poder.
Paulo Eduardo Bezerra, segundo secretário