Com 288 votos, o desembargador José Roberto Bedran foi eleito nesta quinta-feira presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo. A eleição para vice-presidente foi apertada e teve que ser feita em dois escrutínios. O novo vice é o desembargador José Santana (128 votos). Para corregedor-geral da Justiça, o eleito foi Mauricio Vidigal (196 votos).

A AASPTJ-SP acompanhou a apuração dos votos representada pela presidente, Elisabete Borgianni.

 

 

 

 

Em seu discurso de posse, Bedran afirmou que ser eleito presidente do Tribunal é a maior honra para a carreira de um juiz. Disse que em seu mandato pretende “resguardar o prestígio de que sempre gozou o TJ de São Paulo”. Em sua fala, destacou os servidores como “fiéis aliados” e prometeu ser parceiro “na medida do justo e do possível”.

 

 

Em entrevista à imprensa logo após a posse, o presidente afirmou que pretende analisar a questão dos servidores e iniciar negociação com o governo do Estado o mais breve possível, comprometendo-se a receber as entidades.

 

 

Elisabete cumprimentou o novo presidente, disse que as entidades já solicitarão audiência para tratar das questões de interesse dos servidores.

 

 

 A AASPTJ-SP já havia solicitado audiência com Bedran, em nome das entidades, quando ele ainda era candidato a presidente. Recebemos a seguinte resposta do juiz assessor Reinaldo Turolla:

“Tendo em conta o pleito formulado por todas as entidades representativas da operosa classe dos servidores do Poder Judiciário de São Paulo, o desembargador José Roberto Bedran esclarece que, enquanto não formalmente eleito para o cargo de Presidente, não poderá, como mero candidato, reunir-se para discussões sobre questões do pessoal, o que, sem dúvida, acabará ocorrendo, se o seu nome, como tal, vier a ser sufragado pelo Tribunal Pleno.”

Um grupo de trabalhadores do TJ realizou manifestação durante a eleição na porta do Palácio da Justiça com apitos e faixas com dizeres como “eu também quero votar para presidente do TJ-SP”.