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Ivan Sartori recebe entidades pela primeira vez

Autor: 
Ana Carolina Rios

Na tarde da ultima sexta-feira (24/02) o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ivan Sartori, recebeu as entidades representativas dos servidores pela primeira vez.

Horas antes da reunião, o presidente anunciou aos servidores via intranet que o TJ-SP pretende cumprir a data-base do período entre março de 2011 e fevereiro de 2012, um índice em torno de 6 ou 7%. No entanto, para as entidades o desembargador afirmou que tudo dependerá de conversa com o governo do Estado. Uma reunião com o governador, Geraldo Alckmin, acontece nesta terça-feira (28/02). “Se me perguntarem digo francamente que não há dinheiro agora, mas vou me esforçar ao máximo para honrar o compromisso com os servidores”, afirmou o presidente.

Durante a conversa, Sartori demonstrou ter ciência dos problemas e das demandas dos servidores. Sabe dos 4,77% atrasados de 2010 (implantação de março a novembro) e também sabe da diferença do INPC (cerca de 13%) de 2002 para cá, bem como do montante de férias, FAM e licença-prêmio atrasados. Todas essas pendências serão tratadas com o governador. Sartori disse que pretende pagar o passivo por meio de um carnê, assim como já ocorre com os juízes.

Elisabete Borgianni, presidente da AASPTJ-SP, expôs sobre a política de confisco salarial dos servidores públicos que vem ocorrendo no Estado de São Paulo. “Como não pode rebaixar o salário do servidor, o governo o congela não concedendo a reposição das perdas inflacionárias. A única forma de lutar contra isso é por meio de greve”, explicou.

E por falar em greve, nesta reunião mais uma vez discutiu-se muito sobre as formas de reposição dos dias parados em 2010. Um pouco reticente no início dos debates, Sartori acabou entendendo o ponto de vista das entidades, convencido pela fala de Elisabete de que não se pode punir 11 mil servidores por terem lutado por seus direitos, e definiu que os grevistas cumpram 40 horas de reposição até o próximo dia 31 de julho de 2012, impreterivelmente. O prazo não será prorrogado. Quem não cumprir pagará com o desconto de 80 horas. Quem já compensou com mais de 40 horas, receberá o residual em horas credoras.

As entidades que participam da Comissão de Condições de Trabalho e Recursos Humanos e que vêm realizando reuniões periódicas com as diretoras do RH do TJ, Diva Barreto e Lilian Salvador de Paula, entregaram ao presidente o projeto elaborado para a regulamentação do Instituto de Remoção, conforme previsto no Plano de Cargos e Carreiras. O projeto será estudado pelo desembargador e seus assessores.

Também atendendo a um pedido das entidades Sartori definiu que a Comissão de Condições de Trabalho e Recursos Humanos, se reunirá com a Comissão de Insalubridade do TJ-SP para cuidar dos problemas das condições inadequadas de trabalho que ocorrem no TJ.


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