Ocorreu nesta quinta à noite o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Servidores e do Poder Judiciário. O evento aconteceu na Assembleia Legislativa, sob a coordenação do deputado José Bittencourt (PDT). Também estiveram presentes os deputados Carlos Giannazi (PSOL) e Olimpio Gomes (PDT), os desembargadores Paulo Dimas, presidente da Apamagis, e Sebastião Amorim, da Associação dos Magistrados Brasileiros.

Os deputados falaram sobre a importância de se valorizar o trabalho dos servidores do Judiciário paulista que são quem carrega a Justiça nas costas e fazem o TJ funcionar. Giannazi falou sobre a declaração da ministra corregedora do CNJ Eliana Calmon que causou polêmica esta semana. A magistrada disse que um dos problemas do Judiciário brasileiro é “a infiltração de bandidos escondidos atrás de togas.” Giannazi disse a ministra está sendo “perseguida” por sua coragem e que seu partido irá apoiá-la. Tal afirmação não agradou ao presidente da Apamagis que estava presente e alegou que “no TJ-SP não há nenhum bandido”. Dimas também se mostrou insatisfeito com a fala de Giannazi de que o Tribunal está punindo servidores e dirigentes da Assojuris por manifestações realizadas durante a greve de 2010. O dirigente da Apamagis foi bastante contestado pelas entidades e servidores presentes.

A presidente da AASPTJ-SP, Elisabete Borgianni, falou sobre a importância da aprovação do PL 49/2009, que cria cargos de assistentes sociais e psicólogos para o interior e encontra-se na ordem do dia para votação. Ela enfatizou que nos próximos anos muitos profissionais irão se aposentar e se não forem repostos, a área da infância e juventude e família corre o risco de parar e a população será a parte mais prejudicada. “Como ficará o atendimento ao idoso que sofre violência, à criança abusada, se não houver profissionais para fazer o laudo psicossocial?”.

Veja a fala completa de Elisabete