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Livro: Gangues, gênero e juventudes

Fonte : 
IPS

As mulheres já não são as noivas nem as amigas dos integrantes das gangues. A participação delas nesses grupos juvenis aumentou no Brasil na última década, embora ainda não nos mesmos níveis de seus colegas homens.


Estas são conclusões do livro “Gangues, Gênero e Juventude: Donas de Rocha e Sujeitos Cabulosos”, lançado em junho pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), com participação da Central Única de Favelas (Cufa) e apoio da Secretária de Direitos Humanos.


A coordenadora do estudo, Miriam Abramovay, disse que, há dez anos, quando pesquisou o assunto para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), as jovens exerciam um papel acessório na gangue, geralmente como “enfeite” dos homens. Hoje, as mulheres “estão conquistando espaços com uma participação mais ativa, em busca de respeito e visibilidade”, da mesma forma que em outros setores da sociedade onde se inserem estas organizações, conclui o estudo.


Os pesquisadores não encontraram, como supunham, gangues apenas femininas. No entanto, entre as 13 organizações estudadas em Brasília, descobriram que hoje em dia as mulheres “não têm o mesmo papel de subordinação de dez anos atrás”. Abramovay destacou que há, inclusive, um “setor feminino”, definido dentro de sua estrutura como grupo F.

Atualmente, as mulheres não se limitam a “cuidar dos homens” ou “carregar sua arma”, como antes, disse Abramovay. Participam de ações comuns, como pichar muros e prédios públicos e privados para marcar território diante de grupos inimigos, mas, como na sociedade contra a qual se rebelam, nestes grupos “também há diferenças de gênero”, expressas sobretudo na estrutura de poder, destacou.


Veja o livro


 


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