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Mensagem da Presidente da AASPTJ-SP

Elisabete Borgianni


08 de julho de 2010


No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho...


Escrevo a vocês por sugestão de associados para passarmos uma palavra de apoio, estímulo e chamamento ético-político neste momento de graves omissões e agressões por parte do Tribunal de Justiça contra sua principal força de trabalho.


Já são 72 dias de tentativas de negociação com um patrão que teima em não apresentar uma proposta concreta para a recomposição de nossas perdas salariais, embora reconheça, conforme palavras do Dr. William de Campos, na negociação de ontem que “até as pedras do chão sabem que os senhores têm esse direito”.


Que ironia do destino Dr. Willian ter usado essa metáfora das pedras, pois horas depois, em movimentação pacífica de “abraço ao João Mendes” todos fomos duramente reprimidos e agredidos pela PM na praça, e o TJ lançaria à noite, em seu portal, a ignóbil versão de que tudo começou por que “os servidores atiraram pedras nos policiais”.


Tenhamos claro que o momento é especialmente grave e o movimento pela recomposição de nossos direitos violados necessita agora, mais do que nunca, de toda a nossa força e capacidade de mobilização por três motivos principais:


1)Fica cada dia mais claro que está em curso no Brasil em geral, e no Estado de São Paulo em particular, uma política de rebaixamento salarial de servidores públicos. A não reposição de perdas de inflação faz parte dessa estratégia. A nossa está em 20,16% e temos notícias de Estados aonde já chega a 50% (segundo dados apresentados por Luiz Milito). Grave é o fato de o TJ estar conivente com isso, ao não trabalhar no sentido de proteger sua principal força de trabalho de tal desgaste;


2)O nosso movimento conseguiu trazer a luz que há uma clara tentativa de obstruir a visibilidade sobre o orçamento do TJ, que é o órgão que mais deveria primar pela transparência de suas contas. Tal obstrução contraria, inclusive resolução do CNJ sobre a matéria;


3)Todo esse processo atinge diuturnamente a dignidade profissional e pessoal de cada servidor e corrói sua saúde física e mental. E o que é tão grave quanto: impede-o de prestar seus serviços com qualidade para a população que tanto deles necessita.


Por tudo isto é preciso que mantenhamos a mobilização e consigamos amplia-la nesta semana que entra, pois não é mais cabível que qualquer de nossos colegas fique inerte perante tamanha violação de direitos.


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