Com o título de “I Oficina – A organização dos assistentes sociais brasileiros: Um dos patrimônios da profissão no enfrentamento da barbárie capitalista”, a presidente da AASPTJ-SP, Elisabete Borgianni, recebeu cerca de 20 estudantes de Serviço Social da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul) para uma palestra, no dia 26 de setembro.

Os alunos da professora, associada e ex-diretora Eunice Favero conheceram uma pouco da história da Associação e da profissão. Elisabete falou sobre o projeto ético-político do Serviço Social e seus fundamentos, das possibilidades de transformação que a profissão traz e também de suas contradições.

A presidente trouxe dados importantes, como o fato de o Brasil ser o segundo maior colégio de Serviço Social do mundo (o primeiro são os Estados Unidos). “Somente no Brasil há um projeto ético-político da profissão, com base na ontologia de Marx e Lukács, que parte do questionamento do que é o ser social e da necessidade de transformação da forma de sociabilidade capitalista”, expôs.

A palestrante explicou termos importantes de os estudantes conhecerem, tais como teleologia e causalidade, bem como falou sobre a preocupação com o crescimento dos casos de adoecimento de assistentes sociais por conta do trabalho. “As saídas a estas questões são coletivas, não podem ser individuais”, alegou apontando a importância da mobilização não apenas dentro da categoria, mas em conjunto com o movimento trabalhista brasileiro.