No último sábado (11/09) a AASPTJ-SP realizou reunião aberta com seus associados para discussão de temas de interesse das categorias de assistente social e psicólogo judiciários, tais como, avaliação da atual conjuntura do TJ-SP, das necessidades dos assistentes sociais e psicólogos (nova Lei de 30 horas para assistentes sociais, audiência concentradas, etc.), do movimento de greve, seus desdobramentos e discussão da continuidade da mobilização.

Participaram da reunião os associados: Eliane Gomes (psicóloga de São José do Rio Preto), Nanci Kurata (assistente social de Marilia), Maria Cristina Proença (psicóloga de Itu), Angélica Netto (psicóloga do Fórum das Varas Especiais), Sonia Regina Francesco (assistente social de Palmeira D’Oeste), Fernanda Tônus (assistente social de Hortolândia), Carlos David de Freitas (psicólogo de Marília), Maristela Colombo (psicóloga de Marília), Denise Fernandes (assistente social de Valinhos), Maria Cecília de Campos (assistente social de Valinhos), Eleuza de Paula (assistente social de Taboão da Serra), Márcia Mendes (psicóloga de Assis), Fátima Mastelini (assistente social de Panorama), Miriam Vega (assistente social de Itaquera), Jacquelline Matsubara (assistente social de Auriflama), Maria Aparecida Fachin (psicóloga de Fernandópolis), Aparecida Zacarin (assistente social de Jales), Teresinha Zambom (assistente social de Jales), Ahmad El Kadri (psicólogo aposentado), Elaine Major (assistente social de São Caetano do Sul), Eizomar Muradas (assistente social de Itaquera), Adriana Delgado (assistente social de Itaquera), Rita de Oliveira (assistente social da Lapa), Deborah Leite (assistente social de São Miguel Paulista), Eliane Cliquet (assistente social do Fórum das Varas Especiais), Zélia dos Santos (psicóloga de Jundiaí) e Eleandra Teixeira (assistente social de Ilhabela).

Pela diretoria da Associação, participaram: Elisabete Borgianni (presidente), Maria Helena Correa (vice-presidente), Eunice Fávero (primeira secretária), Esther Katayama (primeira tesoureira), Mônica Carteiro (segunda tesoureira), Mônica Giacomini (conselheira fiscal), Quesia Gama (conselheira fiscal), Margarida Buosi (conselheira fiscal), Catarina Volic (conselheira fiscal) e Magda Melão (conselheira fiscal).

De forma geral, os presentes avaliaram que o movimento de paralisação dos servidores do Judiciário foi positivo e consideraram uma vitória o acordo negociado e homologado na ação de dissídio coletivo entre o Tribunal de Justiça e a Comissão de Negociação das entidades. Todos tiveram a oportunidade de expressar como foi a sua experiência com o movimento de greve, as angústias e dificuldades enfrentadas durante este período. Quem não participou da greve também pôde expor suas opiniões. Também se discutiu sobre a organização da mobilização do estado de greve até a data-base de 2011, quando saberemos se o TJ-SP irá garantir a reposição salarial de seus servidores.

O segundo tema abordado foi a aprovação da Lei 12.317, que regulamenta a jornada de trabalho do assistente social para 30 horas semanais. As diretoras da AASPTJ-SP contaram um pouco sobre a luta encampada pelo conjunto CFESS/CRESS pela aprovação da lei e a marcha dos assistentes sociais até o Congresso Nacional, em Brasília, no dia em que o Projeto de Lei foi aprovado pelo Senado. Também esclareceram aos presentes que a Associação já entrou em contato com o Tribunal de Justiça para tratar da implantação da lei no Judiciário paulista. Explicaram que se tentou uma audiência com o juiz auxiliar da Presidência Marcelo Perino e que este afirmou que o Tribunal está estudando a legislação e que nossa contribuição poderia ser encaminhada por escrito, o que já foi feito, conforme divulgado no Boletim Eletrônico do dia 10 de setembro.

Em seguida, o vice-presidente do Sindicato dos Psicólogos, Arlindo da Silva Lourenço, a convite da AASPTJ-SP, fez uma exposição sobre como está a luta pela jornada de 30 horas para os profissionais da Psicologia (veja matéria).