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Reunião entre TJ e governo é infrutífera e greve continua

Autor: 
Ana Carolina Rios

Ontem, dia de mais uma Assembleia Geral dos servidores do Judiciário, logo pela manhã a Comissão das Entidades recebeu a informação de que ocorreria uma reunião entre o presidente do TJ, desembargador Antonio Carlos Viana Santos e o governador no Estado, Alberto Goldman, às 16 horas. Também foi marcada uma reunião entre a Comissão de Negociação e os desembargadores William Campos e Antonio Carlos Malheiros. Dessa forma, a assembleia foi adiada para o final da tarde.

Ansiosos, centenas de servidores aguardaram sob o vento frio da Praça João Mendes as novidades trazidas pelos nove negociadores da categoria. No entanto, mais uma quarta-feira foi marcada pela decepção. Segundo informações dos desembargadores, que conversaram com o presidente por telefone, a reunião foi infrutífera e teve mediação do secretário da Casa Civil, Luiz Antonio Marrey, que insiste em afirmar que o governo já cedeu ao aprovar o Plano de Cargos e Carreiras e não deve mais garantir nenhuma verba ao Judiciário.

Os negociadores também trouxeram a informação de que foi marcada nova reunião entre a Comissão e o desembargador Campos para ontem às 17 horas. O desembargador afirmou que vai insistir com o presidente em antecipar a verba necessária para garantir a reposição de 4,77% do duodécimo. Campos também garantiu que os outros itens da pauta de negociação, como a cessação dos descontos e a devolução imediata do que já foi descontado, já estão definidos para assim que a greve terminar.

Cansados e indignados, os servidores fecharam a assembleia bradando “a greve continua”. Também foi aprovado o indicativo de não mais aceitar a interrupção da assembleia geral para reuniões no TJ quando este não tiver proposta concreta a apresentar.

 

Servidores do Judiciário manifestam-se em debate de presidenciáveis

Com a informação de que ocorreria um debate entre os candidatos para a Presidência da República no Teatro Tuca, ao lado da PUC-SP, a presidente da AASPTJ-SP, Elisabete Borgianni, levou para a reunião geral entre entidades e comando de base da categoria, realizada ontem pela manhã, a proposta da diretoria da AASPTJ-SP de que parte dos servidores se deslocasse para a saída do evento para uma manifestação.

 

 

 

 

Na porta de saída do Tuca, os servidores entoaram palavras de ordem para chamar a atenção dos candidatos para a situação do Judiciário paulista. O candidato ao governo do Estado Aloízio Mercadante (PT) foi o primeiro a sair. Ele cumprimentou os manifestantes e conversou com Elisabete, que expôs ao candidato a difícil negociação entre os servidores, TJ e governo para a garantia de reposição salarial e outros direitos. Mercadante afirmou estar acompanhando a situação da Justiça paulista e que irá assumir esta bandeira em sua campanha e que, caso seja eleito, assumirá postura de diálogo com o Judiciário.

Dilma Rousseff (PT), candidata à Presidência, também conversou com os manifestantes na saída do debate. No entanto, o candidato José Serra (PSDB) preferiu sair por outro local, onde se localiza a saída do lixo da universidade. Um ato que foi repudiado pelos servidores presentes no manifesto.


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