Ocorreu no dia 08 de março, na AASPTJ-SP, a primeira reunião do GT 30 HORAS JÁ, que tem como objetivo propor estratégias para viabilizar a conquista  da redução de jornada sem redução de salário para os psicólogos do TJ-SP, a exemplo do que já acontece com os assistentes sociais. 

Participaram doze psicólogos do Tribunal, as diretoras Mônica Carteiro, Magda Melão e Esther Katayama e os colegas oriundos da capital (Santana, Pinheiros, Tatuapé, Vara Central) e do interior (Marília, Itapetininga, Presidente Prudente e as diretoras Elisabete Borgianni e Maria Helena Correa. Também estiveram presentes seis psicólogas da Fundação Casa que puderam relatar as lutas, conquistas e dificuldades que têm vivido em prol desta luta naquela instituição. Contamos com a participação do psicólogo Rogério Gianinni, presidente do SINPSI (Sindicato dos Psicólogos), que apresentou informes sobre a luta das 30 horas, o trâmite do PLC 150/09, que está atualmente na Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados. Enfatizou que é de fundamental importância que todos os psicólogos participem das várias frentes a nível estadual e federal para que estes projetos possam ser votados e aprovados. No entanto, apontou que esta discussão da jornada de trabalho proporcionou que a categoria se engajasse e buscasse a representação do sindicato e dos trabalhadores em prol de melhores condições de trabalho e de uma reflexão mais crítica do fazer profissional. 

Contamos ainda com a participação do psicólogo Rafael Marmo, psicólogo sanitarista e ativista dos movimentos populares de saúde e educação, um dos coordenadores da campanha OcupeAlesp que incentivou a reflexão e a participação crítica dos colegas nas questões sociais tais como: a higienização da população como nos casos da Cracolândia e do Pinheirinho, a internação compulsória e a situação das comunidades terapêuticas.  

Consideramos que os psicólogos judiciários têm um papel fundamental neste debate em busca desta conquista no Tribunal de Justiça, bem como os assistentes sociais judiciários para a garantia da jornada de trabalho, com condições dignas a todos os trabalhadores, resguardando o direito de acesso da população à Justiça.

Para tanto, agendamos uma nova reunião para continuarmos estas reflexões e a construção de estratégias em prol destas lutas para o dia 22 de março (quinta-feira) as 9h00 na sede da AASPTJ-SP. Venha e participe desta luta!!