No dia 26 de outubro ocorreu na sede da AASPTJ-SP mais uma reunião do GT 30 Horas, que tem por objetivo a discussão da luta e mobilização pela redução da jornada semanal dos psicólogos para 30 horas. Estiveram presentes Paulo Eduardo Bezerra, segundo tesoureiro, Magda Melão, conselheira fiscal, e os psicólogos Sara Teresa Perez Morais (São José do Rio Preto), Cristiane Calvo (São José do Rio Preto), Eduardo Campos de Almeida Neves (Presidente Prudente) e Mariana Cavalli Domingues (Lins).

O objetivo desta reunião foi o de reavaliar e discutir ações a serem tomadas frente às respostas que estamos tendo da Presidência do TJ-SP. O grupo avaliou que, até o presente momento, o presidente vem horando com os acordos feitos com as entidades, inclusive, com a própria Associação que teve a oportunidade de uma reunião específica, frente às especificidades de atuação da categoria.

As deliberações recentes tomadas pela Presidência do TJ (PORTARIA Nº 8.647/2012 – Uso das Viaturas pelas equipes técnicas, PORTARIA Nº 8662 /2012 – Instituto da Remoção, COMUNICADO Nº 150/2012 - Acesso eletrônico ao Banco de Indenização de Férias e Licença Prêmio, COMUNICADO SPRH Nº 814/2012 - Liberação dos psicólogos e assistentes sociais para participarem do V Encontro dos Assistentes Sociais e Psicólogos do TJ-SP e o envio do PL dos assistentes sociais para a ALESP), vêm dando mostra de uma administração que até o momento, tem se mostrado receptiva às demandas dos assistentes sociais e psicólogos. O grupo acredita ser mais prudente e pertinente aguardar as futuras ações que estejam voltadas para a legalização e concretização das 30 horas por isonomia com as assistentes sociais.

Também se abordou outras reivindicações da categoria e que necessitam de melhor debate entre os profissionais, tais como, os psicólogos que tomaram posse após junho de 2007 e que ficaram excluídos do SP Prev e as ações judiciais impetradas a respeito, além do recente concurso aberto.

A grande onda de violência para com os funcionários públicos, a implementação de auxílio Periculosidade, Insalubridade e condições de trabalho também são alguns dos temas que merecem nossa atenção e adequada formulação reivindicatória futura.  Logo, podemos constatar a enorme gama de trabalho que nos aguarda e que pede nossas ações, pois, as 30 Horas, é apenas um dos muitos itens a reivindicarmos e lutarmos.

As ações e participações políticas se fazem cada vez mais necessárias, intensas e presenciais por parte de todos, sem excluirmos nenhum trabalhador, pois, cada vez mais, constatamos o quão forte nos fazemos quando unidos e focados nos trabalhos coletivos ordenados, nos vendo, nos reconhecendo e, principalmente, nos respeitando enquanto trabalhadores e servidores do público que nos paga.

As reuniões do GT 30 Horas são abertas e todos os associados são convidados a participar. Aguarde novas informações e nos ajude nesta luta!