Dia 16 de agosto foi dia da nova diretoria da AASPTJ-SP apresentar-se para a secretária do Planejamento de Recursos Humanos do TJ-SP, Lilian Salvador Paula. Maricler Real, presidente, Fernanda Tonus, primeira secretária, e Susana Moraes Borges, primeira tesoureira foram recebidas pela secretária acompanhadas das assessoras Vilma Regina da Silva e Wanderlí Caruso.

A reunião teve como pauta temas de interesse dos assistentes sociais e psicólogos da Justiça paulista: capacitação, a ação movida pelo Sindicato dos Psicólogos para que o Tribunal convoque os psicólogos aprovados no concurso de 2005, a necessidade de novos concursos, remoção, grupos de estudos, entre outras coisas.

As representantes da categoria reforçaram a importância de a instituição investir mais na capacitação dos profissionais, especialmente para os recém-admitidos. Muitas vezes os processos éticos e administrativos sofridos pelos técnicos se dá por conta de desconhecimento das especificidades do trabalho no Judiciário. Lilian concordou com esta preocupação e afirmou que sempre pontua esta necessidade junto à Presidência. Ela acredita que a verba do fundo especial do TJ não deve priorizar apenas indenizações, tem que ser utilizada também para capacitar bem os servidores.

O Tribunal de Justiça aguarda que a ação movida pelo SinPsi transite em julgado para poder nomear os psicólogos aprovados dentro do número de vagas previsto pelo edital do processo seletivo de 2005. O Supremo Tribunal Federal proferiu sentença com o entendimento de que apenas os psicólogos filiados ao sindicato teriam direito à contratação. O Sindicato recorreu para que a decisão seja para todos. É preciso aguardar o resultado do recurso.

A premência de novos concursos foi um dos temas principais da conversa. Apenas com novas contratações será possível, por exemplo, lotar um psicólogo em cada comarca e diminuir a quantidade de profissionais da Psicologia que acumulam mais de uma comarca. Lilian disse que o presidente, desembargador Paulo Dimas Mascaretti, gostaria de homologar os concursos realizados este ano e iniciar a nomeação dos aprovados ainda na sua gestão, que termina em dezembro, mas não sabe se será possível. Um número maior de profissionais no Setor Técnico possibilitaria uma lotação paradigma mais justa e mais de acordo com as necessidades da população atendida em cada local.

A secretária exaltou o processo de remoção do TJ-SP. Para ela, este foi um dos grandes ganhos dos servidores nos últimos anos. Disse que o sistema não é perfeito, precisou de ajustes, mas é dos mais justos no país, pois o profissional consegue ser removido independente de ser substituído.

Por fim, falou-se sobre a importância dos Grupos de Estudos para o Serviço Social e para a Psicologia e os excelentes trabalhos produzidos. As diretoras da AASPTJ-SP apresentaram o desejo dos técnicos de que os trabalhos pudessem, além de divulgados no portal da Escola dos Servidores (Ejus), pudessem ser publicados em outros locais. Lilian orientou que a Associação oficie a Presidência do TJ para verificar se é necessário que a instituição autorize estas publicações.