A presidente da AASPTJ-SP, Elisabete Borgianni, foi convidada a participar como palestrante do seminário “O Serviço Social na Defensoria Pública”, que ocorreu no dia 25 de maio, em São Paulo.

 Elisabete participou da mesa que teve como tema “Reflexões sobre o significado histórico da profissão no campo sociojurídico, o acesso à justiça e o amadurecimento do posicionamento político da categoria”. Ela iniciou sua fala parabenizando o grupo de profissionais que organizou o seminário. “Evento pioneiro em debater o Serviço Social na Defensoria Pública o que já revela a garra, a energia e capacidade destes assistentes sociais que estão só há três anos no órgão e que já promovem um evento deste peso”, expôs. 

Refletir sobre o trabalho do assistente social na área sociojurídica, o significado deste trabalho e a necessidade de organização política foi a proposta de Elisabete para sua fala.

Ela fez alguns apontamentos sobre a proteção social na atual conjuntura, “na qual vemos a banalização da vida social, as agressões ao meio ambiente, o recrudescimento penal, o chamado populismo punitivo que está aí, a psiquiatrização da pensão do adolescente em conflito com a lei, a violência sendo combatida com mais violência, a barbarização da vida”.  

“Durante o 6º Seminário Anual de Serviço Social a professora Potyara Pereira

falou algo interessante: o capital hoje está livre das amarras institucionais, todas as instituições que foram criadas ao longo dos séculos – Promotorias, Defensorias, Tribunais de Justiça, o Parlamento – tudo foi sendo tão tomado por essa precarização, por essa banalização, que o capital está livre de qualquer amarra, ele está tomando conta”, disse. “Ela nos explicou que se a gente só luta pelo direito ao trabalho, estamos lutando pelo direito de ser explorado pelo trabalho no capital. O que se tem que lutar hoje segundo ela e pelo direito à proteção aos abusos que se cometem contra o trabalho assalariado”.

A primeira secretária da AASPTJ-SP, Maria Helena Correa também acompanhou o evento e falou sobre a criação da Associação Nacional dos Assistentes Sociais e Psicólogos da Área Sociojurídica.