A tragédia no Haiti
A Cruz Vermelha no Haiti estima em até 50 mil o número de mortos no terremoto que atingiu o país na terça-feira. Em comunicado divulgado nesta quinta, 14, a entidade reafirmou que 3 milhões de pessoas foram atingidas pelo tremor de 7 graus na escala Richter.
País mais pobre das Américas, o Haiti ainda lutava para se recuperar da série de tempestades e furações ocorrida há pouco mais de um ano quando foi atingido pelo terremoto da última terça-feira.
Os fenômenos naturais de 2008 deixaram cerca de mil mortos, mais de 800 mil desabrigadas e causaram prejuízos de mais de US$ 1 bilhão.
Cerca de 80% da população haitiana vive abaixo da linha da pobreza, com menos de US$ 2 (o equivalente a R$ 4) por dia.
Ainda é difícil calcular os impactos desta tragédia. Entre os mortos, encontram-se 14 militares brasileiros e a médica, fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns.
Das reportagens da mídia sobre o tema, o boletim da AASPTJ-SP destaca a entrevista realizada pela rádio CBN com o professor de história da USP Osvaldo Coggiola. Ele relembra a história deste país, que foi o primeiro das Américas a conquistar sua independência. Coggiola destaca que o Haiti normalmente é lembrado por sua pobreza e não pela importância que teve com sua luta contra a exploração espanhola serviu de exemplo para as demais nações.
Vale a pena conferir: http://cbn.globoradio.globo.com/programas/jornal-da-cbn/2010/01/14/HAITI-FOI-O-PRIMEIRO-PAIS-DA-AMERICA-LATINA-A-CONQUISTAR-SUA-INDEPENDENCIA-EM-1809.htm