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AASPTJ-SP em mais uma manifestação contra o Depoimento Sem Dano

Autor: 
Elisabete Borgianni, presidente

A AASPTJ-SP esteve presente nesta terça-feira (21/10) no seminário “A ‘Escuta’ de Crianças e Adolescentes em Situação de Violência Sexual: Diretrizes para Consolidação de uma Política Pública do Estado Brasileiro”, promovido pelo Tribunal de Justiça, em parceria com a Escola Paulista da Magistratura, o Conselho Nacional de Justiça e a Childhood Brasil. Diretores e associados realizaram um protesto com fita na boca e cartazes que solicitavam a abertura do debate, já que a metodologia apresenta uma série de controvérsias e não é aprovada pelos conselhos profissionais de Serviço Social e de Psicologia.

O protesto surtiu efeito. A organização do evento concedeu alguns minutos de fala para a nossa presidente, Elisabete Borgianni.

Mensagem da presidente

 Foi um momento ímpar o da manifestação de assistentes sociais e psicólogos do Tribunal de Justiça de São Paulo em evento sobre a Escuta Especial de Crianças e Adolescentes no dia 21 de outubro. 

Autoridades do Judiciário paulista, mais o representante do CNJ, a representante da Secretaria de Direitos Humanos, representante da Unicef,  toda a direção da Childhood e um especialista norte-americano, assistiram atônitos à manifestação silenciosa dos profissionais que trabalham na proteção da criança no âmbito da Justiça.

Para denunciar a forma impositiva e desrespeitosa com que estão sendo tratados nesse processo de implantação da capacitação para o uso das salas de escuta e ao não se abrir a fala para eles em evento laudatório de uma metodologia muito questionável do ponto de vista técnico e científico, assistentes sociais e psicólogos colocaram mordaças e empunharam cartazes que clamavam por abertura do debate.

A partir desta manifestação, o Tribunal franqueou alguns minutos de intervenção à AASPTJSP logo após a fala do CNJ, nos quais pontuei resumidamente algumas de nossos inúmeros questionamentos sobre a Escuta Especial (ou Depoimento "Sem" Dano).

Os colegas venceram o medo e se posicionaram perante o Tribunal e o CNJ!

Isso foi espetacular, pois agora o Tribunal quer nos ouvir melhor.

Sua Excelência o Dr. Eduardo Gouveia, atual Coordenador da Infância e Juventude disse de publico que gostaria de aprofundar a matéria com a AASPTJ-SP e depois procurou-me para reforçar essa sua intenção. Vamos marcar a audiência com Sua Excelência no tempo mais breve possível.

Também a representante da Childhood Brasil nos procurou, assim como três repórteres de mídias diferentes pediram  entrevistas no momento do intervalo.

Ontem, em longa audiência com o desembargador Malheiros, juntamente com Dra. Sonia Guerra e nossa assessora Vilma Regina, onde fomos tratar de vários assuntos, pude também levar mais detalhes de nossas preocupações com relação à Escuta Especial.  Sua Excelência nos recebeu com enorme consideração e respeito e reforçou a importância de reportarmos ao Dr. Gouveia e também ao respeitável Dr. Daniel Issler o que nos aflige nessa matéria.

Só temos a saudar o movimento dos colegas naquele Plenário que teve o condão de abrir as portas de ferro do Tribunal mais uma vez e também de abrir espaço na imprensa!

A diretoria da AASPTJ-SP que estava ali presente representada também por Lígia Maria Castelo Branco Fonseca, Eduardo Campos Neves, Fátima Zanoni  e Maíla Rezende Vilela Luiz parabeniza aos que não se deixaram tomar pelo temor e, trêmulos de emoção, se levantaram contra o arbítrio!


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