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Mesa redonda: A conquista das 30 horas para o Serviço Social - Conselho de Categoria e Sindicatos

Autor: 
Ana Carolina Rios

No último dia 6, o Cress-SP realizou uma mesa redonda com o tema “A conquista das 30 horas para o Serviço Social - Conselho de Categoria e Sindicatos”. A presidente da AASPTJ-SP, Elisabete Borgianni, participou como uma das debatedoras. O evento teve como objetivo a reflexão sobre a importância da categoria permanecer em alerta pela manutenção da redução da jornada e como enfrentar a Adin 4468, da Confederação Nacional de Saúde (CNS), que alega inconstitucionalidade da Lei 12.317/2010.


A primeira fala do evento foi da professora e coordenadora do curso de Serviço Social da PUC-SP, Maria do Socorro Cabral  Reis. Ela lembrou a luta da categoria para o salário mínimo profissional. “Nossa luta foi importantíssima como referência aos servidores públicos que não tinham o direito de se organizar”, disse.


O vice-presidente do Cress-SP, Marcos Valdir Silva, falou sobre as dificuldades da luta pelas 30 horas semanais, que muitas vezes é contestada até mesmo por assistentes sociais. “Recebemos diversos e-mails de profissionais criticando a redução da jornada porque diminuíram as ofertas de trabalho ou porque diminui o horário de atendimento, prejudicando a população”, expôs. Para ele, a conquista das 30 horas não significa apenas uma redução de jornada, mas também uma luta em busca de melhores condições de trabalho.


Já Junéia Martins Batista, representante do Sindicato dos Servidores na Administração Pública e Autarquias do Município de São Paulo (Sindsep) voltou sua fala para as dificuldades enfrentadas pelo Serviço Social em comparação com outras carreiras. “Por ser uma profissão feminizada, o salário é menor do que de outras carreiras de nível superior”, citou.


Elisabete resgatou a história do movimento dos servidores do Judiciário que culminou com uma greve de 127 dias e o papel dos assistentes sociais neste momento histórico. “Se analisarmos a história do sindicalismo no Brasil, vemos que o serviço público tem enfrentado cada vez mais greves longas demais e muita morosidade nas negociações”, alegou. Falou também sobre a pesquisa que está sendo organizada pela AASPTJ-SP, em parceria com outras entidades, que irá investigar a saúde dos servidores do Judiciário de São Paulo, procurando demonstrar o quanto a falta de condições de trabalho afeta o quadro de saúde destes trabalhadores.


Pelo Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, Adolescente e à Família do Estado de São Paulo (Sitraemfa), Neuza Maria Paiva, falou sobre como foi o processo de conquista da redução da jornada para o Serviço Social na Fundação Casa. “Nossa luta sempre esbarrava no Codec – Conselho de Defesa de Capitais do Estado – que é um órgão que nega qualquer alteração que mexa com o orçamento do governo”, falou.


Por fim, Deise Lucia do Nascimento, representando o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sindprev), lembrou a luta dos servidores da Previdência pelas 30 horas e apontou que no âmbito federal a redução da jornada do assistente social ainda não foi implantada.


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